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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Pato geneticamente modificado é “pai” de um frango


Se houvesse algum tipo de “teste de fidelidade” no mundo animal, esse caso seria difícil de explicar: recentemente, no Laboratório Central de Pesquisa Veterinária em Dubai (Emirados Árabes), um pato engravidou uma galinha e, disso, nasceu um frango.
O curioso experimento teve início quando o pato ainda era um embrião e a equipe de pesquisadores injetou em seus órgãos reprodutivos células de frango que dão origem a gametas (espematozoides e óvulos). Quando o pato cresceu, começou a produzir esperma de frango.
De acordo com o cientista Mike McGrew, que colabora com a equipe, o objetivo final é “usar esse sistema para propagar espécies em risco de extinção ou, potencialmente, trazer de volta uma extinta”. McGrew, inclusive, faz parte do Instituto Roslin (Escócia), onde foi clonada a ovelha Dolly.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Programa confirmou inexistência de hormônio em frango, diz Ubabef

Estudo do Ministério da Agricultura não encontrou substâncias.
Crença dos hormônios no frango ainda permanece entre os consumidores.


Os resultados do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para produtos de origem animal (PNCRC/Animal), divulgados no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura, demonstraram a inexistência da utilização de hormônios na criação de frangos do Brasil.
Segundo o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, em nota, "o levantamento promovido pelo Ministério é o principal atestado sobre o elevado padrão produtivo da avicultura brasileira". Conforme o estudo, que realizou 3,7 mil análises em aves voltadas para o consumo do mercado interno e para a exportação, o resultado foi negativo para betagonistas e substâncias de ação anabolizante, de uso proibido no país, em todas as amostras.
Segundo o diretor técnico da Ubabef, Ariel Antônio Mendes, também em comunicado, a eficiência da produção de frangos é baseada em três fatores: genética de ponta, ração balanceada e excelentes condições de criação.
"A seleção natural de características geneticamente favoráveis nas aves, a ração brasileira à base de milho e soja e a alta tecnologia empregada para a as condições ambientais dos galpões de criação é que, de fato, fazem a produção de carne de frango um processo rápido", explicou.
Porém, a crença dos hormônios no frango ainda permanece entre os consumidores. Pesquisa encomendada pela Ubabef a um instituto de referência, que tratou sobre hábitos de consumo do brasileiro, mostrou que 72% da população ainda acredita que hormônios sejam utilizados na criação de frangos. A entidade vai promover uma campanha para tentar reverter esse quadro, com base nas características do produto nacional.
Copiado de: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/04/programa-confirmou-inexistencia-de-hormonio-em-frango-diz-ubabef.html