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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aviários GIGANTES


 / Construção de 150 x 32 metros, em Quedas do Iguaçu. Custo maior é superado na produção Construção de 150 x 32 metros, em Quedas do Iguaçu. Custo maior é superado na produção.

Engenharia triplica a capacidade de alojamento de pintainhos nos aviários. Objetivo é diluir custos e aumentar a produtividade.

12/05/2009 | 00:15 Deonir Spigosso, correspondente em Pato Branco
 
Quedas do Iguaçu - Surge um novo modelo de aviários no Paraná. São estruturas gigantes, com 150 metros de comprimento por 30 da largura. Alguns produtores, ainda mais ousados, erguem galpões de até 155 x 36 m. O modelo padrão utilizado pela maioria das integradoras de aves não passa de 125 x 14 m. O projeto de engenharia se destaca pela capacidade de alterar metragem lateral, atingindo a largura de três aviários.
Se no sistema padrão são alojadas entre 17 a 20 mil aves, nos mega-aviários a capacidade salta para até 90 mil. Sem as linhas divisórias no centro da estrutura, que é suspendida por vigas reforçadas de concreto, a área de circulação das aves aumenta. A inovação desafia a prerrogativa dos sistemas tradicionais de alterar somente a metragem do comprimento dos aviários, e aparece como uma alternativa para reduzir custo e aumentar produtividade.
Fotos: Deonir Spigosso / Evandro dos Santos: “Conseguimos revolucionar a avicultura, equacionando questões logísticas e aumento de produção”

Fotos: Deonir Spigosso
 
Evandro dos Santos: “Conseguimos revolucionar a avicultura, equacionando questões logísticas e aumento de produção”

A idéia, novidade no Brasil, foi desenvolvida em Quedas do Iguaçu, Oeste do estado. O primeiro aviário com esse novo porte foi construído em 2007, em Espigão Alto do Iguaçu, município vizinho, medindo 150 x 30 m. Hoje, há cinco em funcionamento e outros seis em construção no Paraná.

O responsável pelo projeto, Evandro Carlos dos Santos, de Quedas do Iguaçu, que também é avicultor, atua em parceria com Osstap Andreiv, atual prefeito de Espigão Alto do Iguaçu. Ele explica que a idéia foi motivo de chacota no início e que agora passou a ganhar o respeito dos avicultores. Embora sejam poucos os aviários em funcionamento, Santos afirma que o sistema veio para ficar. “Minha preocupação era garantir melhor retorno aos avicultores. E o que conseguimos foi revolucionar a avicultura brasileira, equacionando questões logísticas e aumento de produção.” 


Tecnologia

Os aviários são montados com a mesma tecnologia e automação das estruturas tradicionais, com um diferencial na ventilação. “A nossa preocupação estava em encontrar um mecanismo que mantivesse a mesma qualidade de ventilação, em um ambiente bem maior. Tive que buscar alguns equipamentos nos EUA para dar conta”, frisou. Para evitar perdas com quedas de energia, cada aviário gigante possui um gerador alternativo.

O gerente de expansão e integração da Frangos Canção na região de Cianorte, Aginaldo Bulla, que possui um aviário de 140 x 32 m no município de Indianápolis, conta que nos dois primeiros lotes aprovou o novo sistema, mas que ainda é cedo para falar em resultados econômicos. “O que posso dizer é que a nova técnica oferece viabilidade de criação. Com o tempo veremos como será o comportamento médio dos lotes.” 


Coasul

O projeto agradou alguns diretores e técnicos da Cooperativa Agroindustrial do Sudoeste do Paraná (Coasul), em São João, no Sudoeste do Paraná, que está construindo um frigorífico. Dos 13 primeiros que estão sendo implantados com recursos dos integrados e da própria cooperativa, três são de 150 x 36 m. “A proposta é aumentar o número de aves por metro quadrado sem problemas de desenvolvimento”, comenta o gerente de Fomento Agrícola da cooperativa, Juarez Carlos Gobbi.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) não coloca restrições. Em nota, a entidade apenas alerta para o cuidado com as aves. “Não existe nenhuma legislação que determine um tamanho padrão (com medidas máximas e mínimas) para a construção de aviários. O tamanho da estrutura irá variar de acordo com a capacidade econômica de cada proprietário. No entanto, é importante salientar que o aviário deve primar pelo bem-estar do animal, dando totais condições de ambiência para a ave.”
 
Grande também no preço: R$ 750 mil

Como toda inovação, os aviários gigantes também apresentam algumas dificuldades, principalmente no valor do investimento. Uma vez que praticamente todos os equipamentos dobram de proporção, e o sistema de cobertura precisa ser reforçado, o custo de cada aviário gigante pronto pode ultrapassar R$ 750 mil. O valor é superior ao de dois aviários no sistema padrão. Mas quando comparado à capacidade de alojamento, o custo pode cair em torno de 15%. O problema é que a liberação de financiamentos para tal investimento precisa de mais garantias. A solução pode estar na formação de condomínios de produtores, com as depesas divididas proporcionalmente ao resultado. Para investimentos no setor, algumas instituições financeiras liberam crédito com juros em torno de 6,75% ao ano (crédito rural).
Essa é a conta que o inventor Evandro dos Santos fez quando colocou o projeto em prática. Segundo ele, o alto investimento é mais fácil de ser custeado do que o sistema padrão. “As duas aves a mais por metro quadrado – ganho do novo sistema – possibilitam um retorno adicional por lote de R$ 2.600, que no final de um ano equivale a cerca de R$ 20 mil a mais na produção de frangos. Se a média dos lotes se mantiver, em sete ou oito anos a estrutura está paga.”

O setor
Em 2008, o Paraná produziu, segundo o Sindiavipar, 1,22 bilhão de cabeças de frango. No primeiro trimestre de 2009, os abates somaram 286.659.159 cabeças. O estado tem uma participação expressiva no mercado internacional. No ano passado, os embarques de carne de frango atingiram 915,4 milhões de quilos, com um resultado em faturamento de US$ 1,62 bilhão. No último trimestre, o acumulado somou US$ 277 milhões.
O estado é o maior produtor e divide a liderança nas exportações com Santa Catarina.

http://www.jornaldelondrina.com.br/online/conteudo.phtml?ema=1&id=885582

Zoo o que?

De: https://www.facebook.com/mr.padovani

UEM inaugura galpão experimental climatizado

  • O galpão experimental é dividido em boxes e seu custo, já equipado , é de R$ 100 mil

  • Galpão experimental da UEM: resultados mais precisos.
     



    O Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá (UEM/PR) acaba de inaugurar o seu galpão experimental climatizado para frangos de corte. Trata-se de um galpão com 300 m² e 80 boxes de 2 m² cada. Segundo a professora e coordenadora de pesquisas do Departamento, Alice Eiko Murakami, este espaço servirá para o desenvolvimento de pesquisas, com a simulação de condições desejadas na produção. "O ambiente é todo climatizado, a exemplo dos criadores mais modernos do País, o que permitirá pesquisas específicas e resultados mais precisos", explica Murakami. De acordo com a coordenadora, o trabalho no galpão já está rendendo diversas pesquisas científicas, sendo que, atualmente, ela orienta cerca de dez alunos de mestrado e doutorado.
    Fonte: http://www.midianews.com.br

Profissionais de zootecnia ganham mais espaço


O consumo cada vez maior de alimentos de origem animal e a exigência de técnicas menos violentas de abate têm exigido a presença de zootecnistas.

Carne, leite, ovos, frango, dentre outros diversos alimentos e produtos que são de origem animal fazem parte do cotidiano de muitas pessoas. Os responsáveis pelos cuidados com rebanhos e granjas são os zootecnistas que trabalham com criações de animais para consumo humano.

A atuação do profissional está ligada a atividades como genética e reprodução, nutrição, desenvolvimento de tecnologias para as instalações e higiene dos animais, além da administração rural. “Nossa meta é árdua. Tentamos produzir alimentos (para as pessoas) sem maus tratos para o animal”, afirma o gerente administrativo da Fazenda Boticário, do grupo Ypióca, Thiago Luis Araújo, 25.

Thiago é formado em zootecnia e trabalha com bovinos de leite, suinocultura, ovinocultura (produção de ovelhas, cordeiros, carneiros, carne de ovelha, leite de ovelha) e caprinos. “As pessoas não sabem da importância do nosso trabalho. Há um desconhecimento da profissão. Todos os dias, as pessoas colocam alimento na mesa e não percebem que também somos responsáveis por isso”, ressalta o profissional.

Salários

O zootecnista afirma que a categoria está ligada ao Conselho de Medicina Veterinária, mas que não há uma entidade de representação direta dos zootecnistas, por isso, pautas específicas da área muitas vezes são inviabilizadas. Segundo Thiago, apesar da importância da atividade, muitos profissionais são desvalorizados, recebendo remuneração em torno de R$ 2.500. “Mas há profissionais que recebem bem menos que isso”, afirma.

Em Fortaleza, já existem cursos de nível superior para o ensino da Zootecnia, como a Universidade Federal do Ceará (UFC). Também há a Universidade Vale do Acaraú (UVA - Sobral) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE – Crato) que oferecem graduação em Zootecnia.

Saiba mais

Zootecnia e veterinária são a mesma coisa?
Não. O zootecnista trabalha cuidando de animais em produção voltada para o consumo humano. O veterinário é o médico do animal, tratando prioritariamente de doenças. Mas o veterinário também pode trabalhar como zootecnista.
Bate-pronto
O POVO - Como está o mercado hoje no Ceará?
Raimundo - Há 15 anos, o mercado era bem restrito. O cerco agrário e as empresas eram muito conservadoras. Só a avicultura tinha espaço, o restante era muito precário. Mas o mercado ampliou muito. Antigamente, ninguém sabia o que era um zootecnista. Hoje melhorou, mas ainda falta profissional, gente preparada.

O POVO - Como o mercado está acolhendo os recém-formados?
Raimundo - Os alunos estão saindo da faculdade sem muita experiência. O mercado existe, não sei como está a formação teórica, mas na prática os alunos saem da faculdade com dificuldades. Isso gera uma deficiência no setor.

EM BAIXA

SALÁRIOS
Apesar de o número de contratações aumentar a cada ano, o zootecnista ainda ganha pouco. São pagos, em média, R$ 2.500 por mês. A ausência de sindicato também gera “invisibilidade” à profissão.

EM ALTA

TRABALHO
O mercado na área está crescendo. Mais oportunidades para zootecnistas estão surgindo em diversas fazendas e empresas que trabalham com alimentos e produtos oriundos de animais.

Iniciantes
"Profissionais do mercado reclamam da má-formação dos recém-graduados". 

Danilo Castro
ESPECIAL PARA O POVO
 trabalho@opovo.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Por que hormônios não são usados na alimentação de frango de corte.

Copiado de: http://www.nftalliance.com.br/por-que-hormonios-nao-sao-usados-na-alimentacao-de-frango-de-corte/#.Tsl6liOHM7Z.facebook


Desde que a produção intensiva de aves teve seu início, ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves, para serem produzidas, necessitam da adição de hormônios em suas dietas. Na realidade, quando se trata de manifestações individuais e de pessoas de pouca representatividade pública, as consequências são irrelevantes. Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e representantes de entidades que se preocupam com o bem estar da sociedade e que repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda e, em algumas circunstâncias, tem comprometido o setor, que fica obrigado a justificar-se, quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura brasileira e mundial não usam deste expediente para ter o desempenho de suas aves favorecido. Este fantástico progresso no desempenho das aves não está absolutamente sustentado na perspectiva milagrosa de que um determinado produto (hormônio), quando adicionado à alimentação daqueles animais, possa promover um rápido crescimento. Este progresso está baseado fundamentalmente em uma intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no entendimento das relações destes conhecimentos através do manejo da produção destes animais. As aves são os animais domésticos que têm um dos maiores grupos de pesquisadores trabalhando para melhor conhecê-las e melhor produzi-las. Inclusive é significativo o número de informações que têm sido obtidas destes estudos e que são aplicadas na produção de outros animais domésticos e também para melhorar o bem estar dos seres humanos. Já no final da década de setenta, os pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo, podiam prever que os frangos, a cada ano, precisariam um dia a menos para atingir o mesmo peso obtido no ano anterior. Esta estimativa vem se confirmando e tudo indica que, pelo menos por mais alguns anos, estes valores continuarão sendo observados. Mais uma vez insisto no questionamento de que todo este avanço tecnológico não pode estar baseado na maior ou menor quantidade de hormônio que as aves possam receber diariamente. Ou que elas dependem da adição de hormônios para expressar seu potencial genético.
Tentando justificar o absurdo, gostaria, inicialmente, de sustentar minha argumentação pelo lado legal do uso de hormônios ou de substâncias citadas como quimicamente semelhantes aos hormônios. No Brasil, o emprego destas substâncias em aves é formalmente proibido desde 2004 (Instrução Normativa 17, de 18.06.2004). Desta forma, não há a possibilidade de livre comércio das mesaves mas em nosso País. Sendo assim, o primeiro impasse que a indústria avícola teria que superar seria o contrabando contínuo e sistemático de produtos que tivessem hormônios em suas composições. Pelo tamanho da indústria avícola brasileira e pelo volume de ração produzido para frangos de corte no Brasil (previsão de 28 milhões de toneladas de ração em 2010), este comércio seria impossível de ser mantido sem que ocorresse qualquer denuncia clara, objetiva e não as simples especulações levianas do emprego sistemático dos mesmos. Claro que alguém mais interessado em levar a discussão adiante poderia afirmar que nem toda a indústria avícola poderia se valer deste expediente. Isto seria outro absurdo, pois a maioria das empresas avícolas brasileiras tem seus resultados de produção avaliados e comparados formal ou informalmente. Como poderia uma determinada empresa satisfazer-se com piores resultados sistemáticos sem tentar identificar o que as demais estariam fazendo para ter melhores desempenhos de seus frangos? O grau de relacionamento dos técnicos e empresários da avicultura brasileira, através de órgãos de classe e de sociedade científicas, é tão intenso que este “segredo de Estado” seria impossível de ser mantido pelas empresas conhecedoras desta tecnologia indevida.
Porém, ainda no campo da especulação, seria impossível o desconhecimento de qualquer benefício dos hormônios, pois a literatura técnica disponível é universal e de livre acesso a qualquer técnico que tenha curiosidade ou interesse em consultá-la. E aqui está o ponto mais importante. A maioria das informações disponível na literatura internacional indica resultados controversos de qualquer hormônio no beneficio do desempenho dos frangos de corte. Nos últimos anos, têm sido estudadas drogas ditas beta-adrenérgicas, também chamadas substâncias semelhantes a hormônios, na alimentação dos animais domésticos. Estas drogas, teoricamente, permitem a redução da concentração de gordura a aumentam a concentração de proteína nas carcaças de frangos de corte e de outros animais domésticos. Entretanto, resultados recentes têm demonstrado que em frangos de corte os benefícios são extremamente controversos onde, na maioria das vezes, estas substâncias não têm promovido qualquer beneficio quando usadas da forma recomendada. Insisto em dizer que este tipo de informação não é privada. Encontra-se perfeitamente divulgada na literatura científica internacional e, por consequência, disponível a qualquer indivíduo que esteja interessado em ter informação sobre o assunto. Um outro fator complicador dentro deste tema é que além dos resultados serem tremendamente contraditórios, os níveis que estes produtos deveriam ser utilizados, para eventualmente responderem, fariam com que seus custos de aplicação ficassem completamente inviáveis. Mais uma vez, mesmo que a indústria avícola fosse, na sua totalidade, inescrupulosa e que, coletivamente, não tivesse qualquer sensibilidade com o bem estar do ser humano, ela também não aproveitaria esta alternativa, pois ela, comprovadamente, tem resultados contraditórios e é completamente impraticável sob o ponto de vista econômico.
Outro aspecto importante e que não pode ser ignorado é que um número significativo de empresas avícolas brasileiras exporta frangos de corte para mais de 100 países. A propósito, nosso País é o maior exportador mundial de frangos, superando exportadores tradicionais como os Estados Unidos da América e França. Como a indústria brasileira poderia correr mais este risco de ter seu produto condenado pela presença de alguma substância que viesse a comprometer a qualidade do produto exportador? Aliás, a cautela da indústria brasileira é muito grande e várias substâncias, além de hormônios, não aceitas internacionalmente, não são usadas mesmo nas dietas de frangos que serão consumidas no Brasil para evitar qualquer risco de contaminação cruzada e que poderia comprometer nossas relações comerciais com outros países.
Então, a pergunta que fica é por que as aves produzidas pela indústria avícola brasileira são tão precoces e tão diferentes daquelas produzidas de forma extensiva, ou em fundo de quintal (galinhas caipira)? Claro que a primeira razão já foi abordada e está sustentada em uma pesquisa extremamente progressista, voltada para o aprendizado dos fundamentos básicos do desenvolvimento desta espécie e também com a aplicação prática destes conhecimentos ao nível de granja. Os frangos de corte produzidos pela indústria avícola, embora da mesma espécie daqueles produzidos extensivamente, são oriundos de linhagens comerciais, que vem sendo geneticamente desenvolvidas ao longo dos anos, exatamente para ser mais precoces e produzir carcaças de melhor qualidade. Dentro deste contexto, uma indagação frequente é aquela de por que as carcaças dos frangos de corte, produzidos pela indústria avícola, são muitas vezes menos amarelas, mais pálidas, e têm uma gordura menos consistente do que aquela das aves produzidas no fundo de quintal. A resposta para isto é muito simples - mais uma vez nada tem a ver com o emprego de hormônios. A pigmentação dos frangos tem sido menos intensa pelo uso de alimentos que dispõem de menos pigmentos naturais em suas composições e, quando disponíveis, terminam sendo absorvidos pelas aves, como aqueles que têm no milho, alfafa e nos pastos, em geral. Entretanto, fazer um frango mais pigmentado é muito fácil. Porém, a coloração amarela em nada altera a qualidade nutricional da carcaça. Esta característica é puramente estética e há países, como o México, que preferem carcaças mais pigmentadas que aquelas produzidas no Brasil e em alguns países europeus. Cabe ressaltar que o Japão e a Comunidade Européia, no momento, são os mercados importadores mais exigentes, e também procuram por frangos com carcaças pouco pigmentadas. Assim, pigmentar as carcaças custa caro, não promove qualquer benefício na sua qualidade e não está relacionado com o tipo de linhagem genética que foi empregada. Se as galinhas caipiras fossem produzidas sem alimentos ricos nestes pigmentos, certamente também teriam suas carcaças menos pigmentadas, menos amarelas. É importante que seja dito que a cor amarela da carcaça não deve ser considerada como sinônimo de saúde do animal abatido.
A gordura também é um problema bastante discutido e os geneticistas e os nutricionistas têm trabalhado intensamente para reduzir a sua concentração nas carcaças. Os avanços têm sido marcantes. Porém, a diferença da gordura das galinhas caipiras e dos frangos de corte de linhagens comerciais está baseada em dois aspectos essenciais. Inicialmente, as galinhas caipiras são abatidas mais velhas e a relação de água:gordura na carcaça é menor. Em outras palavras, aves mais velhas têm, proporcionalmente, menos água na carcaça e mais gordura e os pigmentos fixam-se fundamentalmente no tecido adiposo. Assim, a gordura destas aves é mais amarela e mais firme. Já os frangos de corte, de linhagens comerciais, são abatidos mais precocemente, onde a relação água:gordura na carcaça é maior e, proporcionalmente, têm mais água na carcaça. Isto dá à gordura da carcaça uma aparência menos firme e, eventualmente, menos amarela, quando menos pigmentos participaram da composição da dieta. Assim, todas estas diferenças de composição das gorduras das aves oriundas de diferentes linhagens são devidas as suas diferenças genéticas, período de criação e tipo de alimentação empregada. Mais uma vez, deve ser dito que estas características não são alteradas pelo uso ou não de hormônios nas dietas. Desta forma, é importante ressaltar que toda e qualquer acusação individual ou coletiva com relação a qualidade da carcaça de frangos de corte deve ser reavaliada, pois tem sido feita de forma leviana e, via de regra, sem fundamento. Confundir hormônio com nutrientes como vitaminas, minerais, aminoácidos, etc. tem sido muito comum. Estas ondas podem prejudicar um setor dos mais modernamente desenvolvidos em nosso País e que tem gerado emprego, alimento e riqueza e que não pode ficar com a imagem de que está produzindo, de forma irresponsável, alimento para os brasileiros e indivíduos de outros.

Antônio Mário Penz Junior

Antônio Mário Penz é Doutor em Nutrição Animal pela Universidade da Califórnia - EUA, Mestre em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Diretor Técnico da Provimi América Latina.

sábado, 12 de novembro de 2011

Frangos sem pena são produzidos em Jerusalém.

De acordo com o geneticista da Universidade Hebraica de Jerusalém, o futuro da avicultura em massa nos países mais quentes é reprodução de aves sem penas.

De acordo com Kahaner, frango "naked" é perfeitamente adaptado para sobreviver em um clima mais quente, ele será capaz de crescer rapidamente, trará menos danos ao meio ambiente, e sua carne é baixo teor de gordura. O frango foi criado através do cruzamento de uma raça natural de frango "naked" com frangos de corte convencional.







Na minha opinião só serviria no tipo de criação caipira, nunca em aviarios em escala comercial.
 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PIRUVATO (Ciclo de Krebs)

Calourada, vamo aprendendo a letra que ai fica bem mais facil a bioquimica.
Somente os inteligentes podem entender. 

 



Ok, isso é tudo a mesma coisa, agora uns individuos resolveram traduzir isto para uma linguagem um pouco mais entendível.







Download MP3: http://www.4shared.com/audio/Ikx4Ema8/Piruvato_-_Beck2.html

Segundo informações preliminares a autoria vem da turma das Ciências Biológicas da UFRJ.