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sábado, 31 de dezembro de 2011
Metas para 2012
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Desafiada a crescer, avicultura está numa encruzilhada
Copiado de: Revista do AviSite
Rabobank: Desafiada a crescer, avicultura está numa encruzilhada
Campinas, SP, 16 de Dezembro de 2011 - A edição de dezembro da Revista do AviSite traz o especial de perspectivas e retrospectivas. Entre as reportagens especiais está o relatório divulgado pelo Rabobank. As previsões divulgadas pelo banco holandês afirmam que “na próxima década, à medida que a população mundial se expande e tem seu poder aquisitivo aumentado, a carne de frango será a proteína vencedora”. Isso, entretanto, não virá “de mão beijada”. Frente às turbulências citadas, “a indústria terá que enfrentar o desafio de atender o crescimento previsto de 30% nos próximos 10 anos”.
Leia abaixo um trecho da reportagem. A íntegra está disponível aos assinantes através do www.avisite.com.br/revista.
A indústria do frango vem operando, mundialmente, em um ambiente extremamente turbulento, caracterizado – entre outros fatores – pelos preços elevados e voláteis das matérias-primas, incerteza quanto à recuperação econômica, instabilidade política no Oriente Médio (um dos mais importantes mercados importadores de carne de frango), restrições e mudanças frequentes na política de importação de mercados-chave (como Rússia, China e México), reflexos do impacto do terremoto no Japão (um dos maiores importadores mundiais do produto) e surtos de Influenza Aviária na Ásia. Mesmo assim, o frango será “a” proteína da próxima década. E as perspectivas para a indústria avícola “são brilhantes”. A afirmação é do Rabobank e faz parte de um relatório recém-divulgado pelo banco.
No estudo “Encruzilhada para o crescimento: a avicultura (de corte) internacional no horizonte de 2020”, Nan-Dirk Mulder, do Rabobank, afirma que “na próxima década, à medida que a população mundial se expande e tem seu poder aquisitivo aumentado, a carne de frango será a proteína vencedora”. Isso, entretanto, não virá “de mão beijada”. Frente às turbulências citadas, “a indústria terá que enfrentar o desafio de atender o crescimento previsto de 30% nos próximos 10 anos”.
A expectativa de uma demanda crescente na Ásia parece ser a chave principal para esse crescimento. E uma vez que as matérias-primas alimentadoras dessa indústria são mais abundantes nas Américas (do Norte e do Sul), os futuros investimentos globais serão cada vez mais uma via de dupla direção entre companhias asiáticas e norte e sul-americanas.
Rabobank: Desafiada a crescer, avicultura está numa encruzilhada
Campinas, SP, 16 de Dezembro de 2011 - A edição de dezembro da Revista do AviSite traz o especial de perspectivas e retrospectivas. Entre as reportagens especiais está o relatório divulgado pelo Rabobank. As previsões divulgadas pelo banco holandês afirmam que “na próxima década, à medida que a população mundial se expande e tem seu poder aquisitivo aumentado, a carne de frango será a proteína vencedora”. Isso, entretanto, não virá “de mão beijada”. Frente às turbulências citadas, “a indústria terá que enfrentar o desafio de atender o crescimento previsto de 30% nos próximos 10 anos”.
Leia abaixo um trecho da reportagem. A íntegra está disponível aos assinantes através do www.avisite.com.br/revista.
A indústria do frango vem operando, mundialmente, em um ambiente extremamente turbulento, caracterizado – entre outros fatores – pelos preços elevados e voláteis das matérias-primas, incerteza quanto à recuperação econômica, instabilidade política no Oriente Médio (um dos mais importantes mercados importadores de carne de frango), restrições e mudanças frequentes na política de importação de mercados-chave (como Rússia, China e México), reflexos do impacto do terremoto no Japão (um dos maiores importadores mundiais do produto) e surtos de Influenza Aviária na Ásia. Mesmo assim, o frango será “a” proteína da próxima década. E as perspectivas para a indústria avícola “são brilhantes”. A afirmação é do Rabobank e faz parte de um relatório recém-divulgado pelo banco.
No estudo “Encruzilhada para o crescimento: a avicultura (de corte) internacional no horizonte de 2020”, Nan-Dirk Mulder, do Rabobank, afirma que “na próxima década, à medida que a população mundial se expande e tem seu poder aquisitivo aumentado, a carne de frango será a proteína vencedora”. Isso, entretanto, não virá “de mão beijada”. Frente às turbulências citadas, “a indústria terá que enfrentar o desafio de atender o crescimento previsto de 30% nos próximos 10 anos”.
A expectativa de uma demanda crescente na Ásia parece ser a chave principal para esse crescimento. E uma vez que as matérias-primas alimentadoras dessa indústria são mais abundantes nas Américas (do Norte e do Sul), os futuros investimentos globais serão cada vez mais uma via de dupla direção entre companhias asiáticas e norte e sul-americanas.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Reino Unido vai usar luz ultravioleta contra ovo “ilegal”
Campinas, 13 de Dezembro de 2011 - Faltando apenas três semanas para a entrada em vigor do banimento definitivo das gaiolas convencionais na avicultura de postura da União Europeia, produtores e autoridades do Reino Unido denunciam que pelo menos 13 dos 27 países integrantes da UE continuam sem condições de atender à nova legislação.
Desse coro participa até o Ministro da Agricultura britânico, Jim Paice, que, ressaltando o fato de a avicultura de postura do Reino Unido já ter investido mais de £400 milhões para adequar-se a tempo às novas exigências, mostra disposição para enfrentar a concorrência dos fornecedores do bloco que, por manterem o antigo padrão de produção, passam a desfrutar de um custo de produção menor que o britânico, gerando assim concorrência desleal.
Mas o que fazer se um ovo é um ovo, não havendo como diferenciá-los entre si? O jeito é apelar para a tecnologia, diz Paice, anunciando que a partir de 1º de janeiro de 2012 a agência britânica responsável pela saúde animal e pelos laboratórios veterinários do bloco (AHVLA, na sigla em inglês) irá utilizar luz ultravioleta para identificar partidas de ovos que não tenham sido produzidos dentro das novas normas.
De acordo com o próprio Ministro, a luz ultravioleta detecta pequenas marcas deixadas na casca imediatamente após a postura, antes que ela endureça, o que inclui marcas de arame se os ovos forem produzidos em gaiolas convencionais. E o que seu Ministério definiu é que ovos com a marca padrão típica das gaiolas de arame não poderão ser comercializados em território britânico como produto do tipo “A”.
Desse coro participa até o Ministro da Agricultura britânico, Jim Paice, que, ressaltando o fato de a avicultura de postura do Reino Unido já ter investido mais de £400 milhões para adequar-se a tempo às novas exigências, mostra disposição para enfrentar a concorrência dos fornecedores do bloco que, por manterem o antigo padrão de produção, passam a desfrutar de um custo de produção menor que o britânico, gerando assim concorrência desleal.
Mas o que fazer se um ovo é um ovo, não havendo como diferenciá-los entre si? O jeito é apelar para a tecnologia, diz Paice, anunciando que a partir de 1º de janeiro de 2012 a agência britânica responsável pela saúde animal e pelos laboratórios veterinários do bloco (AHVLA, na sigla em inglês) irá utilizar luz ultravioleta para identificar partidas de ovos que não tenham sido produzidos dentro das novas normas.
De acordo com o próprio Ministro, a luz ultravioleta detecta pequenas marcas deixadas na casca imediatamente após a postura, antes que ela endureça, o que inclui marcas de arame se os ovos forem produzidos em gaiolas convencionais. E o que seu Ministério definiu é que ovos com a marca padrão típica das gaiolas de arame não poderão ser comercializados em território britânico como produto do tipo “A”.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Espuma assassina abate frangos doentes em SC
Acaba de chegar a Santa Catarina uma espuma capaz de dizimar mil frangos em apenas 1 minuto.
Um teste com 400 frangos mostrou a eficiência da máquina, cuja espuma elimina os animais e desinfeta os cadáveres e os aviários
Suas primeiras vítimas no Brasil foram 400 aves de um aviário de Arabutã (SC), que morreram asfixiadas pela espuma no início do mês.
A cena, um tanto quanto sinistra, foi acompanhada com entusiasmo por representantes das indústrias e dos avicultores.
Entusiasmo, não sadismo. A espuma é gerada por uma máquina importada por um grupo de grandes indústrias avícolas, como Brasil Foods e Marfrig, por meio da Associação Catarinense de Avicultura (Acav). Mas ela só entrará em operação em caso de ocorrências sanitárias que exijam a rápida eliminação e desinfecção de aves, para evitar a disseminação de doenças.
O investimento no equipamento foi de R$ 170 mil, mas seus benefícios fazem valer a pena. Muito embora, é preciso ressaltar, ninguém espera ter que usá-lo. "É como um seguro, temos mas não queremos usar", afirma o diretor executivo da Acav, Ricardo Gouvêa.
Santa Catarina tem o melhor status sanitário do país, e não registra foco de doenças avícolas perigosas há mais de uma década.
Até hoje, as indústrias e produtores precisariam realizar o abate manual das aves potencialmente infectadas, uma a uma, no caso da identificação de um foco de gripe aviária, por exemplo. Além de correrem risco de se infectar, as pessoas ainda poderiam transmitir a doença a outras aves.
O produto utilizado na espuma não é tóxico ou nocivo ao homem. Uma espécie de ventilador espalha rapidamente a nuvem branca e densa. Pequenas partículas entram no sistema respiratório e asfixiam os Gouvêa e o fabricante garantem que não há sofrimento.
A espuma e os frangos mortos devem ficar no aviário por três dias, para que os desinfetantes presentes na fórmula façam efeito.
A espuma reduz também o tempo necessário para a eliminação dos frangos. A rapidez na resposta a um foco de uma doença contagiosa é essencial para minimizar os danos econômicos, especialmente considerando que males como a gripe aviária podem exigir a eliminação de todas as aves em um raio de quilômetros.
O aparelho ficará na sede da Sadia, em Concórdia (SC), de onde poderá chegar a qualquer localidade do estado em até cinco horas, rebocado por uma caminhonete ou caminhão.
Todos os anos, 700 milhões de aves são abatidas no estado, e o principal destino é a exportação. "Estaremos prontos para dar uma resposta muito mais rápida a um evento sanitário, o que é importante para a imagem do produto catarinense", explica o executivo da Acav.
Agricultura e cemitérios
A máquina da espuma assassina foi lançada há dois anos pela Kifco, uma fabricante de equipamentos para irrigação de Havana.
Não em Cuba, mas no estado americano de Illinois. Os principais negócios da Kifco são sistemas de irrigação móveis para agricultura, campos esportivos e jardins. Há também uma linha só para cemitérios.
Um teste com 400 frangos mostrou a eficiência da máquina, cuja espuma elimina os animais e desinfeta os cadáveres e os aviários
Suas primeiras vítimas no Brasil foram 400 aves de um aviário de Arabutã (SC), que morreram asfixiadas pela espuma no início do mês.
A cena, um tanto quanto sinistra, foi acompanhada com entusiasmo por representantes das indústrias e dos avicultores.
Entusiasmo, não sadismo. A espuma é gerada por uma máquina importada por um grupo de grandes indústrias avícolas, como Brasil Foods e Marfrig, por meio da Associação Catarinense de Avicultura (Acav). Mas ela só entrará em operação em caso de ocorrências sanitárias que exijam a rápida eliminação e desinfecção de aves, para evitar a disseminação de doenças.
O investimento no equipamento foi de R$ 170 mil, mas seus benefícios fazem valer a pena. Muito embora, é preciso ressaltar, ninguém espera ter que usá-lo. "É como um seguro, temos mas não queremos usar", afirma o diretor executivo da Acav, Ricardo Gouvêa.
Santa Catarina tem o melhor status sanitário do país, e não registra foco de doenças avícolas perigosas há mais de uma década.
Até hoje, as indústrias e produtores precisariam realizar o abate manual das aves potencialmente infectadas, uma a uma, no caso da identificação de um foco de gripe aviária, por exemplo. Além de correrem risco de se infectar, as pessoas ainda poderiam transmitir a doença a outras aves.
O produto utilizado na espuma não é tóxico ou nocivo ao homem. Uma espécie de ventilador espalha rapidamente a nuvem branca e densa. Pequenas partículas entram no sistema respiratório e asfixiam os Gouvêa e o fabricante garantem que não há sofrimento.
A espuma e os frangos mortos devem ficar no aviário por três dias, para que os desinfetantes presentes na fórmula façam efeito.
A espuma reduz também o tempo necessário para a eliminação dos frangos. A rapidez na resposta a um foco de uma doença contagiosa é essencial para minimizar os danos econômicos, especialmente considerando que males como a gripe aviária podem exigir a eliminação de todas as aves em um raio de quilômetros.
O aparelho ficará na sede da Sadia, em Concórdia (SC), de onde poderá chegar a qualquer localidade do estado em até cinco horas, rebocado por uma caminhonete ou caminhão.
Todos os anos, 700 milhões de aves são abatidas no estado, e o principal destino é a exportação. "Estaremos prontos para dar uma resposta muito mais rápida a um evento sanitário, o que é importante para a imagem do produto catarinense", explica o executivo da Acav.
Agricultura e cemitérios
A máquina da espuma assassina foi lançada há dois anos pela Kifco, uma fabricante de equipamentos para irrigação de Havana.
Não em Cuba, mas no estado americano de Illinois. Os principais negócios da Kifco são sistemas de irrigação móveis para agricultura, campos esportivos e jardins. Há também uma linha só para cemitérios.
Fonte:http://www.brasileconomico.com.br/noticias/espuma-assassina-abate-frangos-doentes-em-sc_78471.html
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