De acordo com o The Poultry Site (www.thepoultrysite.com ), utilizando técnicas laboratoriais de PCR, pesquisadores do Centro de Reprodução e Genômica Animal (ABGC, na sigla em inglês), da Holanda, desenvolveram um método, inédito, que possibilita determinar, ainda no ovo, o sexo do futuro pinto. Até agora a identificação de fêmeas e machos só é possível através do exame da cloaca, ou seja, apenas pós-incubação do ovo.
Por enquanto, o novo método é pouco mais que uma promessa: está sendo utilizado pelos pesquisadores para estudar e compreender os mecanismos que determinam o sexo das aves. Porém, espera-se que no futuro tenha aplicação comercial – algo que (lembra o site inglês) tem importância não apenas econômica, mas também ética, na medida em que permitiria reduzir, eventualmente até eliminar, a necessidade de sacrifício dos machos na avicultura de postura.
A propósito, The Poultry Site lembra que, nos mamíferos, o sexo da descendência é determinado pelas células do esperma do macho. Em contraste, nas aves o sexo é determinado pela fêmea, que produz os ovos com dois tipos de cromossomas: o W é o que resulta em fêmeas; o Z, em machos.
Estudos anteriores demonstraram que as fêmeas têm a capacidade de alterar o sexo nos ovos produzidos através de um mecanismo que interfere na segregação do cromossoma definidor do sexo durante o processo de meiose. O desafio é descobrir como esse mecanismo funciona, pois, além de ser útil na avicultura comercial, vai permitir, por exemplo, a preservação de aves em risco de extinção.
Curiosamente, no ano passado, a Poultry & Egg Association (principal entidade técnico-científica da avicultura norte-americana, a mesma que realiza anualmente a Feira de Atlanta) fez menção a tema similar, pois noticiou estar financiando pesquisa (Universidade da Georgia) com o objetivo de descobrir mecanismos que possibilitassem alterar a relação de pintos machos e fêmeas na descendência de uma reprodutora.
O objetivo explícito, aqui, era aumentar o número de fêmeas em aves de linhagem White Leghorn, mas o caminho adotado foi o hormonal, ou seja, administrou-se às fêmeas-reprodutoras um hormônio feminino – a progesterona – e, como tratamento alternativo, a corticosterona (hormônio do stress).
A administração da progesterona apresentou resultados indesejáveis, visto ter interrompido a produção de ovos de 77% das aves sob pesquisa. Já o uso da corticosterona apresentou resultado oposto ao objetivado pelos pesquisadores, visto que elevou para 83% o índice de pintos machos produzidos pelas fêmeas que recebera o hormônio.
Segundo a Poultry & Egg Association, esse projeto já foi encerrado, pois cumpriu as finalidades previstas. Mas deixa caminho para outras pesquisas do gênero.
Por enquanto, o novo método é pouco mais que uma promessa: está sendo utilizado pelos pesquisadores para estudar e compreender os mecanismos que determinam o sexo das aves. Porém, espera-se que no futuro tenha aplicação comercial – algo que (lembra o site inglês) tem importância não apenas econômica, mas também ética, na medida em que permitiria reduzir, eventualmente até eliminar, a necessidade de sacrifício dos machos na avicultura de postura.
A propósito, The Poultry Site lembra que, nos mamíferos, o sexo da descendência é determinado pelas células do esperma do macho. Em contraste, nas aves o sexo é determinado pela fêmea, que produz os ovos com dois tipos de cromossomas: o W é o que resulta em fêmeas; o Z, em machos.
Estudos anteriores demonstraram que as fêmeas têm a capacidade de alterar o sexo nos ovos produzidos através de um mecanismo que interfere na segregação do cromossoma definidor do sexo durante o processo de meiose. O desafio é descobrir como esse mecanismo funciona, pois, além de ser útil na avicultura comercial, vai permitir, por exemplo, a preservação de aves em risco de extinção.
Curiosamente, no ano passado, a Poultry & Egg Association (principal entidade técnico-científica da avicultura norte-americana, a mesma que realiza anualmente a Feira de Atlanta) fez menção a tema similar, pois noticiou estar financiando pesquisa (Universidade da Georgia) com o objetivo de descobrir mecanismos que possibilitassem alterar a relação de pintos machos e fêmeas na descendência de uma reprodutora.
O objetivo explícito, aqui, era aumentar o número de fêmeas em aves de linhagem White Leghorn, mas o caminho adotado foi o hormonal, ou seja, administrou-se às fêmeas-reprodutoras um hormônio feminino – a progesterona – e, como tratamento alternativo, a corticosterona (hormônio do stress).
A administração da progesterona apresentou resultados indesejáveis, visto ter interrompido a produção de ovos de 77% das aves sob pesquisa. Já o uso da corticosterona apresentou resultado oposto ao objetivado pelos pesquisadores, visto que elevou para 83% o índice de pintos machos produzidos pelas fêmeas que recebera o hormônio.
Segundo a Poultry & Egg Association, esse projeto já foi encerrado, pois cumpriu as finalidades previstas. Mas deixa caminho para outras pesquisas do gênero.
Copiado de : Avisite.
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